2008/04/23

SIC: Ministro Vieira da Silva comenta as propostas ao Código do Trabalho



  • Precários Inflexiveis
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    2008/04/18

    Acordai! - Coro da FEP



    Música e Letra: F. Lopes Graça
    Arranjo: J. Gomes Ferreira

    Retrata o grito de revolta, vivido durante o Regime Fascista em Portugal.


    Acordai
    acordai
    homens que dormis
    a embalar a dor
    dos silêncios vis
    vinde no clamor
    das almas viris
    arrancar a flor
    que dorme na raíz

    Acordai
    acordai
    raios e tufões
    que dormis no ar
    e nas multidões
    vinde incendiar
    de astros e canções
    as pedras do mar
    o mundo e os corações

    Acordai
    acendei
    de almas e de sóis
    este mar sem cais
    nem luz de faróis
    e acordai depois
    das lutas finais
    os nossos heróis
    que dormem nos covais
    Acordai!

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    Dead Combo - O Assobio (Canção do Avô) - Ode Maritima

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    Dead Combo - Putos a Roubar Maçãs

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    Carta ao Arrogante Miguel Sousa Tavares

    A inútil escreveu assim:

    Sobre os Professores - a Miguel de Sousa Tavares


    É do conhecimento público que o senhor Miguel de Sousa Tavares considerou 'os professores os inúteis mais bem pagos deste país.' Espantar-me-ia uma afirmação tão generalista e imoral, não conhecesse já outras afirmações que não diferem muito desta, quer na forma, quer na índole. Não lhe parece que há inúteis, que fazem coisas inúteis e escrevem coisas inúteis, que são pagos a peso de ouro? Não lhe parece que deveria ter dirigido as suas aberrações a gente que, neste deprimente país, tem mais do que uma sinecura e assim enche os bolsos? Não será esse o seu caso? O que escreveu é um atentado à cultura portuguesa, à educação e aos seus intervenientes, alunos e professores. Alunos e professores de ontem e de hoje, porque eu já fui aluna, logo de 'inúteis', como o senhor também terá sido. Ou pensa hoje de forma diferente para estar de acordo com o sistema?
    O senhor tem filhos? ? a minha ignorância a este respeito deve-se ao facto de não ser muito dada a ler revistas cor-de-rosa. Se os tem, e se estudam, teve, por acaso, a frontalidade de encarar os seus professores e dizer-lhes que 'são os inúteis mais bem pagos do país.'? Não me parece? Estudam os seus filhos em escolas públicas ou privadas? É que a coisa muda de figura! Há escolas privadas onde se pagam substancialmente as notas dos alunos, que os professores 'inúteis' são obrigados a atribuir. A alarvidade que escreveu, além de ser insultuosa, revela muita ignorância em relação à educação e ao ensino. E, quem é ignorante, não deve julgar sem conhecimento de causa. Sei que é escritor, porém nunca li qualquer livro seu, por isso não emito julgamentos sobre aquilo que desconheço. Entende ou quer que a professora explique de novo?

    Sou professora de Português com imenso prazer. Oxalá nunca nenhuma das suas obras venha a integrar os programas da disciplina, pois acredito que nenhum dos 'inúteis' a que se referiu a leccionasse com prazer. Com prazer e paixão tenho leccionado, ao longo dos meus vinte e sete anos de serviço, a obra de sua mãe, Sophia de Mello Breyner Andersen, que reverencio. O senhor é a prova inequívoca que nem sempre uma sã e bela árvore dá são e belo fruto. Tenho dificuldade em interiorizar que tenha sido ela quem o ensinou a escrever. A sua ilustre mãe era uma humanista convicta. Que pena não ter interiorizado essa lição! A lição do humanismo que não julga sem provas!
    Já visitou, por acaso, alguma escola pública? Já se deu ao trabalho de ler, com atenção, o documento sobre a avaliação dos professores? Não, claro que não. É mais cómodo fazer afirmações bombásticas, que agitem, no mau sentido, a opinião pública, para assim se auto-publicitar.
    Sei que, num jornal desportivo, escreve, de vez em quando, umas crónicas e que defende muito bem o seu clube. Alguma vez lhe ocorreu, quando o seu clube perde, com clubes da terceira divisão, escrever que 'os jogadores de futebol são os inúteis mais bem pagos do país.'? Alguma vez lhe ocorreu escrever que há dirigentes desportivos que 'são os inúteis' mais protegidos do país? Presumo que não, e não tenho qualquer dúvida de que deve entender mais de futebol do que de Educação. Alguma vez lhe ocorreu escrever que os advogados 'são os inúteis mais bem pagos do país'? Ou os políticos? Não, acredito que não, embora também não tenha dúvidas de que deve estar mais familiarizado com essas áreas. Não tenho nada contra os jogadores de futebol, nada contra os dirigentes desportivos, nada contra os advogados.
    Porque não são eles que me impedem de exercer, com dignidade, a minha profissão. Tenho sim contra os políticos arrogantes, prepotentes,
    desumanos e inúteis, que querem fazer da educação o caixote do( falso) sucesso para posterior envio para a Europa e para o mundo. Tenho contra pseudo-jornalistas, como o senhor, que são, juntamente com os políticos, 'os inúteis mais bem pagos do país', que se arvoram em salvadores da pátria, quando o que lhes interessa é o seu próprio umbigo.
    Assim sendo, sr. Miguel de Sousa Tavares, informe-se, que a informaçãozinha é bem necessária antes de 'escrevinhar' alarvices sobre quem dá a este país, além de grandes lições nas aulas, a alunos que são a razão de ser do professor, lições de democracia ao país. Mas o senhor não entende!

    Para si, democracia deve ser estar do lado de quem convém.
    Por isso, não posso deixar de lhe transmitir uma mensagem com que termina um texto da sua sábia mãe:

    'Perdoai-lhes, Senhor Porque eles sabem o que fazem.'

    Ana Maria Gomes
    Escola Secundária de Barcelos

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    Benvindos à Avaliação de Desempenho

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    2008/04/14

    Lisboa

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    Lembrar Ivone Silva

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    DAQUI A UNS ANOS

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    2008/04/12


    Abril foi uma Revolução libertadora
    Intervenção de Álvaro Cunhal
    No colóquio «25 de Abril, ontem, hoje e amanhã»
    19 de Abril de 1994


    Realiza-se este colóquio, aberto naturalmente ao debate, no quadro das iniciativas promovidas pelo Partido Comunista Português em comemoração do 20º aniversário da revolução de Abril.

    Comemoração significa, não apenas memória e lembrança, mas apreciação positiva do valor. A apreciação do nosso Partido fundamenta-se no conhecimento directo e na análise objectiva das situações e dos factos, na acção e na luta desenvolvida antes, durante e depois de Abril, no escrupuloso respeito pela verdade e nos objectivos e ideais que inspiraram e inspiram o nosso Partido ao longo dos 73 anos da sua existência e da sua luta.

    Duas palavras muito gerais e apenas introdutórias: a revolução de Abril foi uma revolução libertadora, com tão profunda transformação na vida nacional que se pode considerar um dos mais altos momentos da vida e da história do povo português e de Portugal.

    É nossa tarefa, e pensamos ser também tarefa de todos os democratas, combater firmemente a gigantesca campanha de falsificação da história actualmente em curso, informar e esclarecer o que foi a revolução, o que foi e o que é a política de destruição das suas conquistas e o que representam os valores de Abril para o futuro democrático e independente de Portugal.




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    O DIRECTOR

    Uma Empresa entendeu que estava no momento de mudar o estilo de gestão e contratou um novo director geral.
    Este veio determinado a agitar as bases e tornar a Empresa mais produtiva.


    No primeiro dia, acompanhado dos dois principais assessores, fez uma inspecção geral à empresa.
    No armazém todos estavam a trabalhar, mas um rapaz novo estava encostado na parede com as mãos nos bolsos.

    Vendo uma boa oportunidade de demonstrar s sua filosofia de trabalho, o director perguntou ao rapaz:
    Quanto é que você ganha por mês?
    Trezentos euros, porquê?
    Respondeu o rapaz sem saber o que se tratava.

    O administrador tirou 300,00 euros do bolso e deu ao rapaz, dizendo:
    - Aqui está o seu salário do mês.
    -Agora desapareça e não volte nunca mais !!!
    O rapaz guardou o dinheiro e saiu conforme as ordens recebidas.

    O gerente então, enchendo o peito, pergunta a um grupo de operários:
    Algum de vocês sabe o que este tipo fazia aqui?
    -Sim senhor
    -Responderam atónitos os operários.

    Veio entregar Pizzas.

    “Existem pessoas que desejam tanto mandar, que se esquecem de pensar”

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    A MORTE SAIU À RUA

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    A MORTE SAIU À RUA

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    Como funciona o mercado de acções

    Uma vez, num vilarejo, apareceu um homem anunciando aos aldeões que compraria macacos por $10 cada. Os aldeões sabendo que havia muitos macacos na região, foram à floresta e iniciaram a caça aos macacos. O homem comprou centenas de macacos a $10 e então os aldeões diminuíram seu esforço na caça. Aí, o homem anunciou que agora pagaria $20 por cada macaco e os aldeões renovaram seus esforços e foram novamente à caça.

    Logo, os macacos foram escasseando cada vez mais e os aldeões foram desistindo da busca. A oferta aumentou para $25 e a quantidade de macacos ficou tão pequena que já não havia mais interesse na caça.

    O homem então anunciou que agora compraria cada macaco por $50! Entretanto, como iria à cidade grande, deixaria seu assistente cuidando da compra dos macacos.

    Na ausência do homem, seu assistente disse aos aldeões: "Olhe todos estes macacos na jaula que o homem comprou. Eu posso vender por $35 a vocês e quando o homem retornar da cidade, vocês podem vender-lhe por $50 cada."

    Os aldeões, espertos, pegaram todas as suas economias e compraram todos os macacos do assistente.

    Eles nunca mais viram o homem ou seu assistente, somente macacos por todos os lados.

    Agora você entendeu como funciona o mercado de acções.

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    E ainda dizem que o professor não é criativo...!!!! e esta hein !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

    Continuem a dar computadores e não apostem nos esquadros que os professores lá se ajeitam com as cadeiras!

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    2008/04/11

    Sim, vale a pena lutar!



    Pedro Jorge, Electricista e dirigente sindical, interveio no Programa Prós e Contras de 28/1/2008. Motivo invocado esta semana pelo patronato para lhe mover um processo disciplinar para despedimento: dizer a verdade em público! No vídeo anexo reproduzimos as 4 intervenções de Pedro Jorge no programa. São um libelo à liberdade que nos têm destinado as classes dominantes: a liberdade dos escravos. Por Abril, a luta continua! As liberdades defendem-se exercendo-as!

    Nota de Imprensa sobre o Processo Disciplinar levantado a Pedro Jorge

    Sobre o processo disciplinar levantado pela Cerâmica Torreense ao trabalhador Pedro Jorge por este ter dito a verdade num programa de televisão.

    No programa Prós e Contras da RTP1 no passado dia 21 de Janeiro, Pedro Jorge, trabalhador da Cerâmica Torreense e dirigente sindical, a convite da produção do programa e dando como exemplo o seu próprio caso, afirmou uma verdade indesmentivel “não sou aumentado desde 2003”.

    A entidade patronal levantou um processo disciplinar a este trabalhador visando o seu despedimento, alegando hipotéticas perdas de contratos e prejuízos na imagem da empresa.

    O Executivo da Direcção Regional do PCP considera esta atitude persecutória, violadora da Democracia e da Liberdade, um ataque à liberdade de expressão e um descarado processo de intimidação e repressão a um trabalhador e activo dirigente sindical respeitado e considerado pelos seus camaradas de trabalho e pelos trabalhadores de Torres Vedras.

    As declarações de Pedro Jorge além, de corresponderem à verdade, constituem uma inequívoca denúncia das consequências da política de direita ao serviço do capital contra a classe trabalhadora e vastas camadas da população que o Governo PS pretende agravar com as alterações, para pior, do Código do Trabalho.

    A denúncia do aumento da exploração dos trabalhadores, da emigração forçada pelo desemprego e pela procura de melhores condições de vida, do aumento do custo de vida, a exigência de um futuro digno para os trabalhadores e as suas famílias e a afirmação clara de que o país só assim continuará “enquanto os trabalhadores deixarem” foram as verdadeiras razões que incomodaram a entidade patronal.

    O processo contra Pedro Jorge vem acrescentar-se a vários outros exemplos de pressões, intimidações e até uma condenação em tribunal de dirigentes e activistas sindicais do distrito de Lisboa. O Executivo da DORL do PCP manifesta a sua inteira solidariedade para com estes trabalhadores e com as suas estruturas sindicais e apela aos democratas que manifestem o seu mais veemente e firme repúdio contra os ataques à Democracia e à Liberdade que proliferam em Portugal.

    O Executivo da DORL do PCP chama a atenção das instituições do Estado que têm a responsabilidade constitucional de zelar pelo exercício da Liberdade e pelo funcionamento do regime Democrático para que intervenham, impedindo a continuação deste crime e adoptando medidas que venham a obstar à continuação destas situações anti-democráticas e de recortes a cada dia mais fascizantes.

    Apela igualmente aos militantes comunistas, ao povo de Lisboa, aos democratas e aos trabalhadores que, em defesa da Democracia e da Liberdade, contra a política de direita e pela luta e exigência de um política alternativa ao serviço do povo e do país, participem na acção “Aviso Geral” convocada pela CGTP-IN para os dias 16 e 17 de Abril e que no próximo dia 25 de Abril acorram à Avenida da Liberdade exigindo e lutando pelo Portugal de Abril.

    O Executivo da DORL do PCP
    9 de Abril de 2008

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    2008/04/05


    Até à alma


    «Prestação da casa atinge máximos»; «Bancos pagam menos 29% de impostos»; «A inflação [na zona euro] sobe ao ponto mais alto desde 1992». Estas foram, na terça-feira, 1 de Abril, três das chamadas de primeira página do Diário Económico (DE), e nada legítima a suspeição – que bem grata seria, diga-se de passagem – de que se trata das tradicionais mentiras próprias desta data, tradição aliás a cair em desuso num tempo em que o difícil mesmo é ter a certeza de que não nos estão a enganar. Mas isso é outra conversa, que agora não vem ao caso. O que interessa mesmo reter – mesmo para quem só lê «as gordas» das páginas dos jornais ou dos serviços noticiosos das televisões – é esta multiplicidade de notícias a dar conta do estado a que isto chegou, numa altura em que o Governo acaba de comemorar três anos de actividade como se em Portugal tudo corresse sobre rodas e os portugueses vivessem no melhor dos mundos. Os mais afoitos que se aventurem pelo desenvolvimento noticioso, seja no referido jornal ou em qualquer outro meio de informação, constatarão o que já sentem na pele, isto é, que não têm motivos para alegrias, o que de resto só confirma os dados divulgados esta semana por Bruxelas, dando conta da crescente desconfiança dos portugueses em relação à economia do País e às suas próprias perspectivas financeiras. Ainda segundo o DE de 1 de Abril, desde Dezembro de 2006 que a confiança dos portugueses tem vindo a cair, tendo atingido em Março o nível mais baixo desde 2003, aproximando-se do recorde histórico registado há cinco anos.
    As razões do pessimismo nacional são bastante prosaicas: insegurança no emprego, perda do poder de compra e cada vez mais mês no fim do salário. Com um cenário destes, e vivendo nós numa sociedade de consumo em que cada vez mais o ser se confunde com o ter – ou no mínimo ostentar – não é de estranhar que o número de famílias endividadas esteja em franca expansão e não parem de crescer os pedidos de ajuda dos que já não conseguem satisfazer os seus compromissos com os bancos, os tais que aumentam os lucros e pagam menos impostos. Segundo o Público de 1 de Abril, os «dois gabinetes de apoio a famílias sobre endividadas já abriram 492 processos de Janeiro até 26 de Março, o que representa mais de oito processos por cada dia útil» do período em causa. Na primeira linha do endividamento estão os encargos com a habitação, já que as taxas de juro não param de aumentar. O resto, quando não é o emprego que falta, é a pesada factura da ilusão vendida pelo sistema do «leve agora e pague depois», que na mira do lucro e com o beneplácito dos sucessivos governos nos tenta sugar até à alma, na certeza de que no final alguém pagará a conta.
    É a crise, dizem, cada vez pior porque cada vez mais global. O pior é que a maioria de nós não é como a Isabel II de Inglaterra, que para «poupar» terá prescindido de um jantar no Ritz londrino. No que toca à maioria, sejam portugueses ou de outra qualquer nacionalidade, as mais das vezes a «poupança» chama-se mesmo passar fome.


    Anabela Fino




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    2008/04/02

    Sobre as obrigações dos noivos para com o Fisco

    Será que eles têm sentido de humor, já que vergonha parecem não ter pela trampa que vão fazendo???


    Querido Fisco
    No meu casamento, que se realizou no dia ..., estiveram presentes 120 convidados: 89 adultos, 9 crianças e 2 bebés. A festa teve lugar na Quinta ... do meu padrinho Luís M. que me presenteou a boda ( as cópias dos talões do talho, da mercearia e da peixaria seguem em anexo).

    A minha tia Alzira S., que é costureira, fez-me o vestido e não cobrou nadinha, mas gastei 60€ em tecidos, 34,5€ nas rendas e bordados e 18,75€ em linhas, botões e alfinetes. As meias e as ligas ficaram por 35€, conforme recibos que envio. O noivo usou o fato da Comunhão Solene com umas ligeiras alterações (a Tia Alzira não cobrou nada).

    O meu irmão foi o fotógrafo de serviço. Todas as fotografias foram enviadas aos convidados por e-mail, que imprimirão as que entenderem por sua conta.

    Não foi alugada qualquer viatura. Eu fui na Charrete do Sr. José M., que andou comigo ao colo e é como um pai para mim. O Manuel ( o noivo) foi de mota: a mota dele que ainda está a acabar de pagar, conforme se comprova com documento.

    As flores foram todas do jardim da minha avó Margarida e a minha prima Mariana F. que é uma moça muito prendada fez os arranjos.

    A animação da festa esteve a cargo do irmão e dos primos do Manuel, que têm uma banda - os "Sempr'Abrir" que merecem ter sucesso.

    Não pudemos aceitar nenhum dos presentes, uma vez que não vinham acompanhados dos recibos.

    Os charutos cubanos que um amigo nosso nos trouxe de Cuba ficaram para nós, porque não os declaramos na Alfândega, e assim não os podíamos oferecer para agora provar o seu custo.

    Os preservativos comprou-os o Manuel naquelas máquinas que estão longas horas ao Sol (porque é um rapaz muito introvertido), mas que não dão recibos, o que me permite escusar-me a revelar o seu número, não vá, daqui a alguns anos, lembrares-te de cobrar retroactivamente uma taxa pelas que foram dadas na lua de mel.

    Maria Julieta Silva Chibo

    Manuel António Sousa Chibo


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