2008/03/18

Notas para uma melhor compreensão da teoria classista marxista-leninista

Desvirtuado, quotidianamente, por acepções direitistas e neo-capitalistas, o conceito marxista de classe social permite-nos, no entanto, compreender a actualidade da teoria marxista-leninista, fazendo jus ao libelo acusatório contra o capitalismo que é o « Manifesto Comunista »: « A história de toda a sociedade até agora existente é a história da luta de classes ».

« Virtuosos » defensores da burguesia monopolista enchem jornais, revistas, rádios e televisões com uma série de estudos cujo objectivo fundamental é a defesa ideológica do capitalismo como último estádio da História. A luta de classes seria, desta forma, algo que pertence ao imaginário retrógrado de uns tantos teimosos comunistas. Segundo estes estudiosos, estaríamos num momento da História do capitalismo, pretensamente chamado, por um dos frutos criados pela burguesia dominante, de « era do vazio », no qual todos poderíamos ascender aos estratos sociais mais elevados. A mobilidade social é-nos, assim, apresentada, como um dos fenómenos modernos que contrariariam a pretensamente « velha » teoria marxista da luta de classes.

Com este artigo pretendemos demonstrar a actualidade do pensamento marxista, do ponto de vista da sua concepção classista da organização social que, da sociedade esclavagista ao capitalismo, sempre opôs duas classes antagónicas fundamentais.



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    2008/03/05

    A Sinistra Ministra

    Carta à senhora Diz a senhora que os professores não terão dificuldades em proceder a este processo de avaliação porque "os professores passam a vida a avaliar os seus alunos e por isso percebem muito de avaliação". Pois é senhora! É precisamente por perceberem alguma coisa de avaliação que não compreendem nem aceitam esta forma de avaliar que a senhora e os seus capangas, serpenteando, lhes querem cuspir à cara! Costumo apresentar-me aos meus alunos dizendo que sou injusto a avaliar porque sou humano. Digo-lhes, depois, que estou ali, antes de mais nada, para os acompanhar e ensinar e que a avaliação é apenas uma coisa necessária. Por vezes, perante resultados menos bons, tento identificar as razões do insucesso: são os alunos, os pais, o sistema, a sociedade, a temperatura… eu sei lá!... Mas, muitas vezes, pensando bem, chego à conclusão que a culpa é minha e daí, penso e repenso e vou aprendendo em cada dia a ser Professor. Mas o que a senhora arranjou agora, com este sistema, foi uma forma de apontar que a culpa é sempre minha! Que, se houver insucesso escolar, a culpa só pode ser minha! Que, se os alunos abandonam a escola, a culpa é minha! Que, se os alunos no fim da escolaridade não arranjam emprego, a culpa é minha! Que, se os pais não têm tempo para os seus filhos, a culpa é minha! Que, se o meu colega tem de faltar ou eu adoecer, a culpa é minha! Que, se a escola não tem condições, a culpa é minha! Que, se o ensino está desajustado da realidade, a culpa é minha! Que, se as políticas educativas não resultam, a culpa é minha! Que, se o estado não tem dinheiro e existe défice, a culpa é minha! Que, se os portugueses não procriam, a culpa é minha! Que a culpa é sempre minha! Pois é, de tanto me baterem, começo a acreditar que a culpa é minha! Não valho mais que umas grelhas de registo! Não valho nada! Não passo de um funcionário ao desmando de uns senhores que sabem muito mais que eu! Não passo de um professorzeco!

    (Autor desconhecido)

    Não sou professor, mas respeito muito todos os professores, nomeadamente todos os que tive... pois sei que se sou a pessoa que sou hoje, grande parte da responsabilidade foi devido a esses mesmos professores... e se queremos uma sociedade melhor, ninguém melhor que os professores para ajudarem a construi-la... mas não é a serem "pisados" que eles podem ter incentivo e paz de espírito para darem esse contributo... Os professores dão muito da sua vida quer pessoal, quer profissional... não merecem isto...

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    EM BUSCA DA REVISTA PERDIDA




    Trata-se de um musical – non sense – em que a história se baseia na busca da revista (teatro) perdida. Começa com D. Sebastião e termina nos tempos com personagens muito em voga, como José Castelo Branco, Floribela, etc.

    Tratando-se de um musical, ao longo da história tem muita música e dança e alguns números da típica revista à portuguesa pelo meio.

    Original de Miguel Dias

    Rua da Academia Recreativa de Santo Amaro, 9
    1300-001 Lisboa

    Março 16, 17, 28, 29
    Abril 4, 5, 11, 18, 24
    Maio 3, 9, 16, 23, 24, 30
    Junho 6, 14, 20, 21, 27, 28, 30

    Sempre às 21.30

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