As organizações dos estudantes e os Sindicatos franceses congratularam-se com a vitória da sua resistência, quando o governo francês se viu obrigado a retirar o CPE (Contrato de 1.º Emprego) que estabelecia um período experimental de 2 anos durante o qual os jovens menores de 26 anos poderiam ser despedidos sem justa causa.
Após manifestações, que movimentaram mais de 3 milhões de pessoas nas duas últimas semanas, o encerramento de universidades e de diversos estabelecimentos de ensino por todo o país e, também, confrontados com uma sondagem que mostrava que 68% dos franceses estavam contra esta lei, o governo e o presidente francês não tiveram outra alternativa.
Dirão muitos que isto é em França, cá em Portugal não conseguimos lutar, nem vale a pena, tudo é um facto consumado, etc, etc.
Três exemplos recentes, de muito outros que poderíamos aqui expor. Os trabalhadores da CM do Porto, fizeram greves, manifestações e até um cordão humano. Resultado: conseguiram reaver o prémio nocturno que representa 20% do seu salário; O Sindicato dos Professores da região centro, afecto à Frenprof, conseguiu, através de manifestações, que muitas das escolas de diversos concelhos desta zona do país não fossem fechados, nem nenhum jardim-de-infância; os moradores do concelho do Seixal obrigaram o governo a modificar a decisão sobre o construção de um hospital no concelho;
Só através da luta podemos defender e alcançar os nossos direitos.
Quem luta pode alcançar. Quem não luta não alcança.
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