2007/06/16

Em Homenagem a RACHEL CORRIE

No passado dia 15 de Março, decorreram dois anos que uma jovem militante pacifista com 23 anos, perdeu a vida.

Rachel Corrie era estudante na Universidade Olympia (Washington), ela pertencia ao movimento para a justiça e paz e junto com a sua associação pacifista, organizou manifestações pela ocasião do aniversário do 11 de setembro, em memória das vítimas do desastre e da guerra do Afganistão.

Em 2005, Rachel decidiu passar à acção indo para Israel, onde ela estava ligada ao grupo palestiniano Movimento Internacional de solidariedade, com esta associação, ela participava em inúmeras acções, afim de bloquear as Bulldozers Israelitas, que tentavam destruir as casas dos kamikazes e de suas famílias nos territórios palestinos.

A seus amigos, por mail, ela escreveu:

"eles destruem as casas com as pessoas lá dentro, eles não respeitam nada nem ninguém”

No dia 15 de Março de 2005, numa acção em Rafah, junto à fronteira de Gaza, Rachel encontrava-se com os seus amigos para se opor às demolições,

“...ela estava sentada na trajectória da Bulldozers, o condutor viu-a e mesmo assim continuou e passou-lhe por cima”
declarou Joseph Smith, militante pacifista dos E.U.

“ela ficou coberta de terra e depois esmagada”
acrescentou Nicholas Dure, outro militante.

Os colegas tentaram retira-la o mais rapidamente possível, mas já era tarde de mais, já não havia nada a fazer.

Rachel Corrie, 23 anos, perdeu a vida a defender as suas ideias de corpo e alma: o direito dos habitantes palestinianos em ter um telhado e uma terra.

As autoridades israelitas deram uma versão diferente sobre o ocorrido, contradizendo as fotografias e os testemunhos.

A jovem morreu, assassinada de sangue frio numa barbaridade total por somente se opor de forma pacífica às demolições.

Rachel e seus amigos denunciaram que dezenas de casas eram arrasadas em cada dia que passava, os poços de água eram poluídos pelos bombardeamentos nos campos de refugiados de Rafah e que os atiradores israelitas atiravam ao menor movimento nesses campos...

Numerosas acções tiveram lugar em Olympia (Washington) e em todo os EU em homenagem à Rachel.

Não podemos esquecer esta jovem pacifista e a sua coragem face à injustiça palestiniana.
Actualmente, criou-se um grande movimento contra as guerras no mundo; Rachel Corrie é certamente um dos símbolos desse movimento, brutalmente morta por causa dessas guerras que nós tentamos parar.

Em memória aos numerosos mortos do conflito entre israelitas e palestinianos, civis e inocentes. Nós devemos continuar a lutar afim de encontrar uma solução pacifista e duradoura.


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1 Comentários:

Às 11:48 da tarde , Blogger Pedro Antunes disse...

Venho agradecer pela dica…

Não conhecia a história de Rachel Corrie, história infeliz. Dá para tirar algumas ilações.
Aproveitei o tema e juntei-me à homenagem…
Retirei partes do teu texto, resumi outras e fiz uma hiperlink para o teu post.

Cumprimentos

 

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