2006/11/01

SAÚDE E AS TAXAS - 3º ACTO - ERA ASSIM EM 2004
Correia de Campos Rejeita Taxas Moderadoras Diferenciadas
Por LUSA
Quinta-feira, 23 de Setembro de 2004

O ex-ministro da Saúde, o socialista Correia de Campos, rejeita o pagamento das taxas moderadoras consoante o rendimento, defendendo que se alargue a isenção para os doentes efectivamente graves e os beneficiários do rendimento mínimo e social. Em declarações à Lusa, o ministro que antecedeu o social-democrata Luís Filipe Pereira, admitiu que chegou, durante o seu mandato, em 2002, a ter uma reunião com a CGTP para abordar uma possível alteração das taxas moderadoras, mas explicou que a sua intenção era a de que estas tivessem valores diferentes consoante a gravidade do estade de saúde dos utentes. Só assim as taxas funcionariam como "uma barreira" e permitiriam que os doentes efectivamente graves não pagassem ou pagassem menos do que os que utilizam estes serviços sem uma real necessidade, justificou. Para Correia de Campos, o que o primeiro-ministro, Pedro Santana Lopes, preconiza com o recente anúncio da diferenciação das taxas consoante o rendimento dos utentes é "o financiamento do sistema".


"Não se pode aplicar na saúde o princípio do utilizador- pagador, porque, neste caso, o pagador está diminuído", afirma, acrescentando que "um utilizador de um hospital não é o mesmo que utiliza uma auto-estrada".

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