2007/12/24

Somos “bombardeados” com a dita informação do que se passa na Venezuela, e com Hugo Chaves.
A comunicação social induz na opinião pública todos os tipos de dogmas contra a Revolução Bolivariana, a fim de limitar o pensamento e a crença em valores que põem em causa o poder instituído, mundialmente, mas é compreensível, pois quando os meios da comunicação social pertencem aos senhores do capital, é normal que este pequeno numero, mas de posses enormes, tudo utilize para manter o poder instituído, ou não fosse esse poder que os faz acumular e aumentar as suas fortunas.
É verdade, existe muito a perder, no entanto esse muito qu
e se pode vir a perder afectará poucos e beneficiará muitos.
Sim, estes poucos podem perder muito poder, podem e devem perder muita riqueza, mas com isso muitos deverão beneficiar.
A questão essencial é que os poderosos do capital estão a ver o perigo, o perigo de acabarem com os seus monopólios, ser interrompida a exploração da classe trabalhadora, daquela classe que lhes dá tudo o que ganham.

Os capitalistas só o são enquanto tiveram quem trabalhe para eles, no entanto os trabalhadores se não tiverem patrão podem continuar a produzir riqueza para o pais e a criarem melhores condições de vida para eles próprios, contrariando deste modo a criação de riqueza para a seguir brincarem com a vida dos trabalhadores, como se de um jogo de monopólio se tratasse.
O sector financeir
o nada produz, simplesmente explora quem não tem e que manipulado pelas doutrinas da sociedade burguesa tenta alcançar de imediato o que não pode, no entanto vai sobrevivendo com a ilusão.
Em qualquer revolução a burguesia serve os interesses dos capitalistas, pois estes encontram-se dependentes deles para manter o seu status, desta forma, tentam a contra revolução, fechando fabricas, estrangulando os sectores essenciais à sobrevivência da população, limitando os produtos essenciais para a sobrevivência das pessoas, isto tudo é feito como se de um “cartel” se tratasse, para deste modo conseguirem os seus intentos, ou seja, através das dificuldades, do “medo” e da desinformação, conseguirem que quem estava a favor da revolução se volte contra ela.
Já assim foi em França, em que a burguesia francesa não teve qualquer pudor em procurar apoios na burguesia alemã, que até então era inimiga do povo Francês, para derrotar a Comuna de Paris, ou seja, foi mais importante para a burguesia francesa não perder o seu poder e aliar-se ao inimigo para matar e assassinar o seu povo, os seus trabalhadores, do que consentir o sucesso na implementação dos ideais que deram origem à comuna de Paris.

O mesmo acontece na Venezuela, em que a burguesia não quer perder o seu monopólio por isso dificulta o acesso à matéria prima, por parte das fabricas que estão sobre o controle dos trabalhadores. Se os trabalhadores conseguirem demonstrar que conseguem viabilizar estas fabricas, a burguesia corre risco, porque todos o trabalhadores vão conseguir perceber que podem melhorar as suas condições de vida através do seu trabalho.
Se a revolução bolivariana tiver sucesso, os trabalhadores de todo o mundo vão questionar porquê enriquecer um indivíduo se 1000 trabalhadores podem ter melhores condições de vida, sem o enriquecimento de um só indivíduo.
Pois é isto seria o “caos” mundial para o mundo capitalista e os seu sobrevenientes, deixavam de poder contabilizar anualmente “quanto” mais tiveram de lucro do que no ano anterior, a especulação financeira teria obrigatoriamente que acabar. Sendo essencial que o sector financeiro ficasse na mão do estado, para deste modo acabar com a especulação do dinheiro. Aliado a isto, não podemos esquecer os burocratas, burocratas esses que se poderão tornar no grande perigo da revolução bolivariana, como já aconteceu em outras.


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