
A verdade é dura: o desemprego aumenta e a tendência é para que se agrave o martírio. O poder de compra desce para níveis que nos colocam entre os últimos da União Europeia. E, cimeira após cimeira, ao longo do percurso do embuste laboriosamente urdido, somos conduzidos à destruição total da nossa soberania.

A dignidade tem o valor do dinheiro. Tudo se faz por interesse. Queres ganhar um telemóvel ou um carro? Faz o que te mandam e não estrebuches. Vives numa democracia, pá, e entre as plásticas da Lili Caneças e os arrotos boçais de cómicos deprimentes, tens que encontrar a via-sacra da sobrevivência. Cada vez mais precária e mais submissa. Ah, mas podes protestar, desde que o faças a horas certas e de modo politicamente correcto. Porque até o teu protesto já domaram.
Agora, a melhor prenda de Natal do Sócrates e Vieira da Silva: um pacote que vai facilitar os despedimentos.
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De modo que para mim não há Natal. Nem festa. E tudo se resumirá ao necessário para não cercear às crianças o direito à imaginação.
Etiquetas: Natal
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