2007/10/21

A teoria que não resulta na prática
É emocionante, quando ao longo dos tempos ouvimos ministros da justiça a inaugurar algo:
É a inauguração dos juízos de execução, no entanto esquecem-se que é preciso funcionários para trabalhar;

É a inauguração dos sistemas informáticos, no entanto esquecem-se que estes sistemas para serem utilizados é preciso material informático;

É a inauguração do envio de articulados via email, e depois transmitem que entraram mais x execuções nos juízos de execuções, esquecem-se que é preciso funcionários para tratar estes email`s;
É a criação dos solicitadores de execuções para substituir os funcionários judiciais, depois esquecem-se de dizer que o preço da justiça está cada vez mais cara, sendo só acessível a quem tem posses, ou seja o crime começa a compensar. Desde que não seja contra os cidadãos e empresas deste pais que tenham possibilidades de pagar, ou seja, de adiantar para depois receberem.

Depois temos os funcionários judiciais precários, que além de serem escravizados, ficam com a culpa de não saberem o que não lhes foi ensinado, e que não tiveram tempo para aprender, junto com a pressão ex
ercida - volume de trabalho - que faz com que não tenham sequer tempo para ver o que estão a fazer, isto também acontece aos funcionários do quadro, depois resulta nisto, ou seja notificam alguém na qualidade de falecido. Mas de quem é a culpa, será de quem executa as teorias, ou de quem dá as teorias sem terem conhecimento da realidade? Depois para defenderem as teses, os teóricos atacam os funcionários judiciais, como fizeram em relação às férias judiciais, e o povinho como quer sangue, desde que não seja o dele, ainda defende estes ataques.
Depois quanto as consequências.... mais ninguém fala...
Os funcionários judiciais que se desenrasquem... depois apareceram os teóricos para criticarem o seu desenrasque.

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1 Comentários:

Às 6:57 da tarde , Blogger Rui Caetano disse...

Basta de tantas palavras, precisamos de alguém que comece a actuar de verdade.

 

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